A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a plena integração económica africana tem potencial para gerar mais de 450 mil milhões de dólares adicionais para o continente. Segundo a dirigente, a Zona de Comércio Livre Continental Africana (ZCLCA) será o principal motor do crescimento estrutural de África nas próximas décadas, razão pela qual a União Europeia pretende continuar a apoiar firmemente este processo.

Ursula von der Leyen sublinhou que mercados africanos integrados permitem que as empresas ganhem escala, atraiam mais investimento, inovem e possam competir à escala global. Para a presidente da Comissão Europeia, esta dinâmica conjunta, integração, inovação e competitividade, constitui o caminho mais seguro para fortalecer cadeias de valor, ampliar a competitividade empresarial e criar empregos qualificados.

Por outro lado, no seu discurso, o presidente da Comissão da União Africana, Mahmoud Ali Youssouf, defendeu o alargamento dos investimentos europeus em África e reiterou a ambição continental de consolidar um mercado único avaliado em 3,4 mil biliões de dólares através da ZCLCA. Sublinhou que um dos maiores desafios, e ao mesmo tempo uma das maiores oportunidades, é superar a divisão digital.

Para Youssouf, reduzir a desigualdade digital exige mais investimento em inovação, tecnologias emergentes, inteligência artificial e infra-estruturas da economia digital.

O líder africano declarou que apenas com este impulso tecnológico será possível acelerar a transformação económica e garantir que os benefícios da integração regional atingem todos os países e populações.

Na mesma ocasião, O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, reconheceu que África ainda enfrenta um défice significativo de infra-estruturas, o qual limita o crescimento económico e aprofunda desigualdades regionais. Representando o Presidente da República, João Lourenço, destacou que esta insuficiência continua a ser um dos principais entraves ao comércio intra-africano.

Massano saudou a iniciativa europeia Global Gateway, que tem mobilizado recursos para investimentos em infra-estruturas estratégicas, como o Corredor do Lobito. O projecto, que liga Angola à Zâmbia e à República Democrática do Congo, pode movimentar mais de 20 milhões de toneladas de carga por ano, impulsionar o comércio entre o interior e o Atlântico e criar novos eixos de desenvolvimento económico continental.

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