UE pondera classificar Apple Maps e Apple Ads como plataformas sob a DMA
A Comissão Europeia poderá incluir o Apple Maps e o Apple Ads no âmbito da Lei dos Mercados Digitais (DMA), decisão que implicará novas restrições à empresa de Cupertino e um maior controlo regulatório sobre os seus serviços.
Software
01, Dezembro de 2025

Depois do iOS, da App Store e do Safari, mais dois serviços da Apple podem ser classificados como plataformas de muito grande dimensão ao abrigo da DMA: o Apple Maps e o Apple Ads. Os reguladores europeus estão a analisar os pedidos e deverão emitir o seu parecer no prazo de 45 dias úteis.
Os sinais não são favoráveis à empresa, já que ambos os serviços atingiram ou ultrapassaram os critérios que determinam a entrada no clube dos chamados gatekeepers. No caso do Maps e do Ads, estima-se que tenham alcançado 45 milhões de utilizadores ativos mensais e uma capitalização bolsista de 75 mil milhões de euros, números que reforçam a sua elegibilidade para a supervisão reforçada da UE.
A Apple tem procurado evitar as obrigações impostas pela DMA, que incluem permitir lojas de aplicações alternativas na Europa e abrir espaço a concorrentes dentro do ecossistema iOS. Por essa razão, solicitou à Comissão Europeia que isentasse o Maps e o Ads da classificação como plataformas abrangidas.
Segundo a empresa, o seu negócio de publicidade, actualmente limitado a banners na App Store e potencialmente no Maps no futuro, tem uma presença “mínima” no mercado europeu, muito distante dos gigantes Meta, Google, Microsoft, TikTok ou X. Alega ainda que o Apple Maps tem utilização reduzida na UE quando comparado com o Google Maps ou o Waze, e que não recorre a dados de outros serviços próprios ou de terceiros nem actua como intermediário entre anunciantes e utilizadores.
A relação entre a Apple e a Comissão Europeia tem-se deteriorado nos últimos meses, marcada por declarações hostis e até por um processo judicial no Tribunal de Justiça da União Europeia. A eventual inclusão de mais dois serviços no âmbito da DMA promete intensificar ainda mais este confronto regulatório.
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